.:| Neguinha Suburbana |:.
Coisas da vida, artesanato, fotografia e meio ambiente

Versão 3.2/2008: Tudo na vida é uma questão de prioridade, comedimento e tolerância.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
PS
Geeeente, como um ano passa rápido!

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Últimos capítulos, pô!
Ele: Ah, assim não dá! Beijou muito rápido!
Ela: ...
Ele: Não, não podia ser assim, tá indo rápido demais.
Ela: ...
Ele: Não, tinha que ter deixado em aberto, não pode fazer assim...
Ela: ...


Não adianta, escritor de entrelinhas não entende que o povo quer isso mesmo nos últimos capítulos de novela: muitos beijos, casamentos e bebês!

E eu não saberei hoje quem matou Thaís. Só vou ver amanhã. Se alguém me contar, eu esgaaaano!

(sim, eu vejo novela, e daí?)

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Produções de terça e quarta
















Encomendas prontas, presentinhos e coisas novas.
As fotos com detalhes estão lá no Flickr.

Ontem foi dia de cortar cortar cortar...

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quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Viva Cosme e Damião!






Lá no céu tem três estrelas
Todas elas são pequeninas
Lá no céu tem três estrelas
Todas elas são pequeninas
Duas são cosme e damião
a outra é mariazinha











Quando eu era criança, esse era um dos dias mais aguardados do ano, quase tanto quanto o dia das crianças. Eu ia pra casa de uma amiga da escola, que morava em Vista Alegre, e juntas saíamos à tarde, na companhia de sua mãe e seus irmãos, em busca das guloseimas que eram oferecidas pela grande maioria dos vizinhos. Minha mãe espalhava defumadores pela casa. Eu entrava em centros de umbanda e candomblé como se estivesse em casa, e estava. Todos entravam. [Pensando nisso, hoje, me parece que a tolerância religiosa era bem maior. Aliás, o que me parece é que quando eu era criança ninguém classificava ninguém de acordo com a religião. Mas pode ser que eu tenha essa impressão apenas porque era uma criança, não classificava ninguém, e achava que todo mundo era assim.]
No dia 27 de setembro o que interessava eram os doces, aquele saquinho encantado de onde saíam as melhores guloseimas do mundo. Suspiro, doce de abóbora, balas e mais balas, pirulitos, "cocô de rato". Menos maria mole. Maria mole eu não gostava e trocava por "cocôs de rato". E era saquinho que não acabava mais. Era doce pra um mês, mas eles só duravam alguns dias.
Aqui, neste lado do túnel onde moro há alguns anos, me parece que não há essa tradição, que deve ter sido trocada pelo "halloween". Eu gostaria que meus filhos, se eles vierem algum dia, eu gostaria mesmo que eles pudessem passar os dias 27 de setembro do lado de lá.

Ah sim, pelamordedeus, alguém me arruma um saquinho de doce? Unzinho só, por favoooooooooor!


Só quem acredita, vê
Essa vida é um doce
Mesmo se não fosse, eu seria assim
Sou menino brincalhão
encontrei a chance bem ao meu alcance
e agarrei prá mim (eu dou...)

Doum, viva Cosme e Damião (Doum)
Doum, viva Cosme e Damião
(viva Cosme e Damião)
Viva Cosme e damião, Doum
Doum, viva Cosme e Damião

O que importa é que a gente miúda
me trouxe ajuda quando precisei
O que prego nas minhas andanças
é que só as crianças me ditam a lei
Assim me sinto protegido, ungido
com a viscosidade de fé
Sua benção é presença imensa
que vença com a crença
quem tem seu axé (eu dou...)

A vida tão amargurada
essa gurizada me fez renascer
Hoje sou cobra criada, salva e beijada
Falange de Erê
27 de setembro eu sempre me lembro
não esqueço de dar
cocada, passoca, suspiro, pipoca
bolo, bala, bola, cuscuz e manjar (eu dou...)

(Falange do Erê - Jorge Carioca, Arlindo Cruz e Aluísio Machado)

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terça-feira, 25 de setembro de 2007
Ajude o planeta a respirar melhor!
Recado do IPÊ:








Olá,

Sabia que no mês de setembro se comemora o dia da árvore?

Você já deve ter notado que o nosso planeta está sofrendo muito com as alterações climáticas decorrentes do aquecimento global e essa realidade já se sente na pele.

O derretimento das calotas polares, tempestades intensas, furacões e temperaturas irregulares, no ano todo, são evidências de consequências que já estão afetando as nossas vidas e podem vir a comprometer seriamente as gerações futuras.

Preocupado com essa situação, o IPÊ desenvolveu uma calculadora que é capaz de saber quantas toneladas/ano de CO2 cada indivíduo joga na atmosfera e, conseqüentemente, quantas árvores precisam ser plantadas para neutralizar suas emissões.

(...)

Para se ter uma idéia de como sua ação é muito importante, saiba que, em média o plantio de uma floresta em uma área do tamanho de um campo de futebol pode resultar, após um período de 25 anos, na retirada de todo CO2 que 50 veículos lançaram na atmosfera no período de 1 ano.
Apesar de ser ótimo para o planeta, com o passar do tempo, essa disposição de absorção diminui e pára quando a árvore atinge maturidade. Por isso o número de mudas é tão importante para o nosso clima.

Precisamos que você coloque em prática o que acabou de ler, realizando um simples cálculo de quanto CO2 emite anualmente na terra e quantas árvores serão necessárias para neutralizar a sua emissão.

Atualize seu cadastro, faça o cálculo e entre no Concurso Cultural IPÊ que terá como premiação uma cesta com vários brindes.

O nosso planeta agradece!














Pra conhecer o pessoal do IPÊ, seus projetos e cursos, é só clicar AQUI.

Para participar da promoção e concorrer a produtos lindos (que você pode conhecer aqui) é só clicar AQUI e preencher o formulário.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Banzo pós-maratona de provas
Nunca mais repito isso. Duas provas longas no mesmo dia é quase suicídio. Você faz a primeira preocupada com a hora da segunda, e faz a segunda morta de cansaço. O raciocínio vai pro brejo (não que isso seja exatamente necessário), a concentração vai pro brejo, a paciência vai pro brejo, e tudo o que você estudou vai pro brejo junto. E os vírus e bactérias mais espertinhos tomam conta de você...

Sorte
Pelo menos em casa me esperando tinha ele, um sorriso e um mooooontão de amor. Ô sorte!
:-)))

Concursos pra quem?
Minha tese está comprovada: não querem ninguém que raciocine. Eles não querem ninguém que seja efetivamente capaz de resolver problemas, ou de questionar. Eles querem alguém que seja capaz de decorar um manual, aquele mesmo que estará sempre à mão na gaveta. Vou ter que me adaptar.
Aliás, não consegui trazer nenhuma das duas provas, mas como a primeira era pequena, eu consegui me lembrar de quase tudo o que eu respondi, e sim, fui bastante bem, melhor do que eu imaginava. Se essa prova fosse daqui a um mês, com a quantidade de material que eu tenho agora em casa e que eu poderia acabar de devorar até lá, eu chegaria muito perto de gabaritar. Sim, há uma luz no fim do túnel. Michele tem razão, minha hora vai chegar.
E a propósito, vou ajudar a anular uma questão. Se enrolaram tanto na decoreba, que não havia nenhuma resposta certa. Percebi isso ontem, e acabei de confirmar.

6 meses
Já se foram seis meses desde que eu passei pela retífica de joelho. Eu achei que a esta altura do campeonato eu já estaria correndo, pulando e sambando. Ainda estou a alguns meses disso, infelizmente. É tudo muito mais lento do que eu poderia imaginar. Foram seis meses meio esquisitos, pra mim e pra todo mundo à minha volta, certamente. Mas tá acabando, já vai passar. Na semana que vem, minha "vida normal" está de volta. Afe...
E até o carnaval, estará tudo no lugar, hehehehe...

Casamento
Casamento de "irmão caçula" é sempre assim?? Quase desidratei! rs
Foi muuuito bom rever amigos, colocar o papo em dia e ser testemunha do amor de pessoas tão queridas.
Tive esperança de que MM se sensibilizasse, mas não colou! Nao custava nada tentar, não é mesmo? (hihihihi)
Ainda não baixei as fotos, mas tem um moooonte.

Intervalo
Esta semana será dedicada a um pouco de descanso (eu mereeeeeeço), acabar as encomendas e organizar a minha vida para a volta ao trabalho.

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domingo, 23 de setembro de 2007






















Não sobrou muito...

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quinta-feira, 20 de setembro de 2007













Ainda bem que domingo já tá chegando, senão eu acho que ia fazer um buraco no meu estômago, de taaaaaanto café.
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Tem tocado no rádio direto essa música da Luciana Mello. Dá vontade de dançar e me lembra muuuito a Karlota, com quem eu vou encontrar amanhã, depois de meeeeeeses! :-D
Olha a nêga que vem chegando
Ela chega desconcertando
Ela mexe que mexe
Ela é de finesse
Na veia da nêga corre amor
Na veia da nêga corre o som
A veia da nêga é forte
Na veia da nêga corre sangue bom
Essa nêga ela vem cantando
E a vida ela vai levando
Ela sanba que samba
Ela sabe que é bamba
A veia da nêga é nagô
Na veia da nêga corre o dom
A veia da nêga é forte
Na veia da nêga corre sangue bom
Quero ver o que é que tem na veia da nêga
Quero saber o que é que tem a veia da nêga
Tem balanço, tem
Alegria também (tem)
Na veia da nêga corre sangue bom do bem

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Se eu sobreviver à maratona, eu mereço um banho de banheira e um jantar no domingo, né? (yesssssssssss)
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Vou ali em Curitiba ver meu irmãozinho caçula casar e já volto, tá? Fuuuui!

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Ah, a minha profissão...
Toda vez que alguém descobre o valor do meu salário a reação é a mesma: é como se a menina d'O Exorcista estivesse ali, em pessoa (ou coisa), flutuando e rodando a cabecinha...
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Nestes últimos dois-três meses eu li, li, li, li, li, li (o equivalente a umas 3 bíblias, pelo menos). Gastei uma verdadeira fortuna comprando livros (e não sei se vou conseguir pagar, pffffffff) para aprender sozinha - e em tempo recorde - o que em geral as pessoas normais levam 2 anos pra aprender numa pós-graduação. Tô me sentindo como uma "jornalista um pouco mais qualificada": sei um pouco de tudo (com a diferença de eu ter um considerável background). Mas tô longe de ter me tornado uma especialista. Embora eu esteja tentando aplicar todas as teorias d'O Segredo (podia até pedir exoneração já que VOU passar em todos os concursos, segundo os "ensinamentos"), eu não estou sentindo que seja desta vez. Mas pelo menos agora acho que em algum momento num futuro próximo eu vou passar. Já é alguma coisa, né!?
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Dentre as coisas que eu descobri/aprendi, a que mais me chamou a atenção é como o trabalho de um auditor ambiental avaliando uma grande empresa é (ou pelo menos deve ser) meticuloso, detalhado, complicado e perigoso. Taí uma coisa que eu gostaria de fazer.
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Minha nova aspiração profissional acabou de ser frustrada. Um bom curso de auditor custa cinco mil pilas.
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Ainda assim, custa menos da metade da pós que eu queria fazer, e acho que me seria mais útil. Uhmmmm... (*pensando em como posso conseguir o dinheiro*)

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- Breves observações -
- Eu achava que pochete era uma das coisas mais cafonas que eu poderia imaginar em termos de moda masculina. Ontem, no entanto, percebi que short com redinha pode ser ainda pior... *Ui!*

- Existem algumas experiências antropológicas pelas quais todos nós devemos passar, pelo menos uma vez na vida. A de ontem eu não recomendo pra ninguém. *Afe!* Depois ninguém entende porque eu acho poesia muuuuito chato.

- Ao longo desses anos venho ouvindo as conversas dos meus amigos jornalistas/escritores/formados em Letras e: 1. os grupos são sempre iguais, só existem dois ou três assuntos em torno dos quais as noites correm; e 2. observando as influências das "pessoas da minha geração", só posso concluir que eu a) não pertenço a esta geração (sou bem mais velha e tô super conservada) ou b) não existo.

- Fizeram com que eu acreditasse que eu era bonitinha. Em alguns [raros] momentos eu até me olhava no espelho e me achava linda. Mas aí comecei a perceber que ele acha lindas mulheres que eu acho feias e sem graça. Tô começando a achar que na verdade eu sou meio espanta-criancinha e tenho gosto de arroz japonês... A coisa fica mais grave quando os demais homens presentes concordam comigo, e não com ele.

- Reclamam da falta de cronistas. Mas como escrever crônicas sem andar na rua, pegar ônibus, metrô, andar onde andam as pessoas que realmente interessam pra isso? Quem dera eu soubesse escrever bem.

- Será que se a gente fizer um apelo público, um abaixo assinado, protesto, passeata, ela resolve escrever um livro?

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terça-feira, 18 de setembro de 2007
- Frase do dia -


O que diferencia o remédio do veneno é a dose.

- Paracelso -
Cientista suíço, lá nos idos de 1500.

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Fotos
Pra não encher aqui, fotos da Bienal (festa e Café Literário) estão no Flickr.

Passa lá.

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Leve a sacola ao supermercado!!!
Há algum tempo nos meus grupos de artesanato temos explorado a idéia de confeccionar sacolas práticas e bonitas que possamos levar ao mercado para evitar a proliferação das sacolas plásticas, que só fazem aumentar ainda mais os problemas ambientais modernos. Em um dos grupos, inclusive, lançamos um concurso para que cada uma fizesse a sua sacolinha de pano (em andamento, não decidi o modelo da minha ainda) . Aqui em casa mesmo temos plástico suficiente para uns 10 anos.

Eis que me deparo hoje com a (seguinte) [ótima] notícia sobre um projeto de lei enviado pelo governador do estado do RJ para a Assembléia Legislativa. Só nos resta torcer!

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Ambiente Brasil - reciclagem
18/09/2007
Governo cria projeto para substituir sacolas plásticas no Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), enviou nesta segunda-feira (17) para a Assembléia Legislativa um projeto de lei que prevê a substituição de sacos plásticos de estabelecimentos comerciais por sacolas com materiais reutilizáveis. Se aprovada a lei, os comerciantes poderão ser multados e até obrigados a receber as sacolas plásticas dos consumidores e pagar por elas.


Veja a notícia na íntegra, com os detalhes da lei, aqui.
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E, cá pra nós, não é muuuuito mais charmoso ir com uma sacola como a da Bruninha ao mercado?

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segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Noite de sexta no Copacabana Palace
















- Eu poderia falar do frio na espinha que deu, quando aquele convite chiquérrimo chegou aqui em casa. Festa no Copacabana Palace para os autores convidados e seus respectivos acompanhantes. Passeio Completo.

- Eu poderia falar do pânico quando caiu a ficha de que eu deveria ir de vestido longo, e ele, de terno. Coisa rara: em 2 anos e meio só o vi de terno uma vez. Adoro homem de terno, e ele comprou um lindo, novo, nas suas medidas. Eu tinha um único vestido longo e nenhum dinheiro para comprar outro se precisasse.

- Eu poderia falar do desespero/frustração quando experimentei o vestido duas semanas antes e constatei que os quilos adquiridos - involuntariamente - depois da cirurgia não me faziam ficar tão chique dentro dele como em outras épocas.

- Eu poderia falar da tensão quando, dois dias antes, eu me dei conta de que não tinha mais sapato para usar com o vestido, já que eu me livrei de tudo o que me causava dor nos joelhos.

- Eu poderia falar da alegria de constatar que em duas semanas eu havia perdido mais de um quilo (mais de 3 no último mês) e que talvez não ficasse assim tããão ridícula dentro do vestido, ainda mais contando com a ajuda de alguns "acessórios femininos modernos" para melhorar problemas femininos modernos (o shortinho! rs).

- Eu poderia falar da minha cara de babona quando, no dia da festa, fomos buscar o terno dele, já ajustado, na loja. Me dei conta naquele momento do quão lindo ele ficaria dentro daquela roupa. Nem sei se pela roupa em si ou pelo fato de eu não vê-lo nunca dentro dela. Ou talvez pelo fato de que o tempo passa e eu continuo achando ele lindo. Ou porque vestir um longo, com ele de terno, num lugar diferente seja uma pitada de romantismo absurdamente necessária num casamento. O fato é que eu fiquei babando.

- Eu poderia falar da emoção de, na sapataria, calçar uma sandália de salto e perceber que eu ainda sabia usar aquilo, que minhas pernas poderiam aguentar e que o joelho que doía era o outro, o que tinha o direito de doer.

- Eu poderia falar da maravilhosa sensação de ser mulherzinha depois de fazer as unhas, de passar horas olhando pra elas, vendo o contraste dela com a minha pele, com as roupas, como o espelho refletia o chocolate quente que brilhava nos meus dedos.

- Eu poderia falar da agonia de passar a tarde toda lá longe, no Riocentro, de debate em debate, de stand em stand, enquanto eu poderia estar em casa passando cremes e me preparando para a festa.

- Eu poderia falar da minha euforia em me arrumar, secar o cabelo, me maquiar, colocar lentes, me olhar duzentas vezes no espelho, enquanto ele reclamava do fato de ter que usar gravata e da calça que não tinha ficado lá certinha ou do sapato que não tinha ficado tão bom quanto ele imaginava.

- Eu poderia falar da vontade de sair correndo pelas escadas do salão do Copacabana Palace como se eu morasse lá, como se fosse a festa do meu aniversário. Ou, mais provável, como se eu nunca mais pudesse entrar lá e tivesse poucas horas pra imaginar coisas.

- Eu poderia falar da alegria de encontrar amigos, alguns tão iniciantes como eu, olhando cada detalhe do salão, cada coluna, deslumbrado com aquele pé direito, e outros iniciados, habitués do CP, que ficaram contando histórias de festas, bailes e jantares, sempre chiques, nunca bregas.

- Eu poderia falar de como é sempre bom uma taça de espumante (e como dezenas são ainda melhores) ou como são boas as festas com o Janot. Ou ainda de como as pessoas exageram no figurino pra mais ou pra menos, indo de vestidos dignos de Carmem Miranda a calça jeans daquelas que não se sabe como a pessoa entrou (e que fazem a mesma "pagar cofrinho").

- Eu podia falar em como ele fica ainda mais lindo, ainda mais carinhoso e muito romântico quando vamos a festas, e como eu desejo a noite inteira que aquelas horas não acabem.

- Eu poderia falar no dia seguinte, em que eu acordei ainda bêbada, feliz por ter resistido, por ter dançado de saltinho e ter tido de saldo apenas um leve inchaço - natural - no joelho operado, feliz por aquele sorriso de todas as manhãs ao meu lado, feliz por ter colocado o papo em dia, por ter feito amigos, e um pouco enjoada por não ter comido muito.

- Eu poderia falar de tudo isso, mas eu vou falar que a coluna da amiga Rô no Bolsa de Mulher tá muito mais legal! Vai lá conferir!

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- Divulgação científica -

O setor de extensão da Escola de Comunicação da UFRJ promove, a partir de hoje, uma série de palestras que fazem parte do projeto ECOS da Ciência - Colóquio de Comunicação e Ciência da UFRJ.

As palestras são gratuitas, e acontecerão todas as segundas-feiras, de 14h às 16h, até o dia 10 de dezembro. Vai ter muita gente boa e muita coisa interessante. A inscrição pode ser feita pela internet, pelo site da ECO, e você não precisa assistir a todas elas. Entretanto, quem participar de 80% do evento leva um certificado pra casa.




Abaixo vão os assuntos que serão tratados e seus respectivos palestrantes. Eu estarei lá.

17 de setembro - Panorama da Divulgação Científica
lldeu de Castro Moreira - Inst. de Física da UFRJ / MCT

24 de setembro - A ciência explicada aos pedestres: a comunicação da ciência para o entendimento público
Luiz Alberto Oliveira - CBPF / MCT

1 de outubro - Ciência como mito: a ciência como um dos mitos fundadores do pensamento
Paulo Vaz - Escola de Comunicação da UFRJ

8 de outubro - Jornalismo científico: a linguagem e o erro
Cássio Leite Vieira - Revista Ciência Hoje

15 de outubro - Imaginário científico e tecnologia no cinema
Ivana Bentes - Escola de Comunicação da UFRJ

22 de outubro - Comunicação e interculturalidade: encontro nas diferenças
Valter Filé - Pesquisador em Comunicação e Educação

29 de outubro - A cor inexistente: síntese histórica da harmonia cromática na criação e reprodução de imagens visuais
Israel Pedrosa - Artista Plástico e Cientista da Cor

5 de novembro - Divulgação e popularização da ciência nas políticas públicas
Laura Tavares - PR 5 - UFRJ

12 de novembro - A relação ciência, público e mídia: a necessidade do diálogo
Vera Cascon - Fundação CECIERJ

19 de novembro - Divulgação científica na TV
José Renato Monteiro - Mostra Ver Ciência - CCBB

26 de novembro - Teatro tem ciência?
Carlos Palma - Núcleo Arte e Ciência no Palco - SP

3 de dezembro - Cultura, ciência e tecnologia nos museus
Gilson Antunes - FIOCRUZ

10 de dezembro - Comunicação, ciência e futuro
Ieda Tucherman - Escola de Comunicação da UFRJ

Serviço completo:
Local: Auditório da CPM - escola de Comunicação da UFRJ
Av. Pasteur, 250 fds - Urca - RJ
Horário: 14:00h às 16:00h
Certificado: Aos participantes com 80% de presença

Mais informações com Setor de Extensão da ECO/UFRJ nos telefones 3873-5066 ou 2295-9449.

Divulgação: Elizabete de Cerqueira
Núcleo e Assessoria de imprensa da ECO/UFRJ

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quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Na Bienal


Hoje começa a Bienal do Livro aqui no Rio. Não é lá uma oportunidade maravilhosa pra se comprar livros (a não ser para quem tem desconto, como os professores), mas este ano a programação cultural está boa pacas, para todos os gostos.

Você pode conferir a programação completa no site oficial, aqui.
Mas o que você não pode perder é o Café Literário de sábado, dia 15/09, às 16h.
Tema: Banquete de leitura. Diversidade de temas e gêneros literários. Desafios e sucessos
Convidados: Ildefonso Falcones, Marcelo Moutinho e Nelson Motta.

:-))

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terça-feira, 11 de setembro de 2007
Dos últimos 15 dias...
Feitos aos pouquinhos, nos intervalos para o almoço e novelinhas.

Panô pra cozinha em tecido e feltro. Estou numa fase "galinhas para a cozinha". Em breve outras coisinhas! ;-)

















Desde que vi essas maçãs numa Art & Afins no ano passado estava louca pra fazer. Mas como eu andava de mal com a máquina dava uma preguiça danada! rs Elas eram originalmente em tecidos preto e branco, e deveriam ficar dentro de uma cestinha branca com pintura de maçãs. Mas como eu nunca achei o stencil de maçãs pra comprar, resolvi fazer vermelhinhas mesmo. Nós ainda não nos acertamos totalmente, ainda estou um pouco insatisfeita com o formato, mas eu chego lá. Hoje achei uma revista americana que tem uns moldes que me agradaram mais.






















Lá no quarto de costura tem um cachorro-peso-de-porta quase pronto (vai ter sapinho e porquinha também) e os gatinhos de feltro pra fechar, atendendo aos pedidos! :-) Tem um gatinho de tecido em vias de ser feito, mas nós ainda não nos entendemos...

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segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Meus queridos e fiéis dois leitores, me desculpem pela ausência, mas foi por pura falta do que falar. Logo eu, que falo até com as paredes. Prometo tentar me redimir. Não que minha cabeça ande vazia, muito pelo contrário. Mas tem coisa que é melhor calar. Sei que vocês entendem. As coisas por aqui andam meio movimentadas. Poucas e péssimas noites de sono, por excesso de coisas a fazer/estudar e preocupações. Mas nada grave. Tem também as encomendas, que estou tentando acabar esta semana. Fiz as pazes com a máquina de costura, finalmente, o que significa que eu consegui (mais ou menos) arrumar o quartinho. Aos poucos as coisas vão pros seus devidos lugares. Tenho também tentando jogar fora os quilos que eu ganhei - sem ter pedido - nesse longo processo de recuperação. Boca fechada e anda, anda, anda, anda, anda. Já se foram três. Ainda faltam uns 3 ou 4. Tenho visto bastante a luz do dia, mas muito pouco da noite. Ai, e também o corpo inteiro me dói, nesses dias de treino para a volta da vida normal. O feriado foi de descanso, uma delícia, mas por alguma razão x, y ou z, hoje estou me sentindo como se um trator tivesse passado por cima de mim. Tenho muitas fotos pra postar, de coisas que andei fazendo e lugares onde fui. Até vídeo do Marceu cantando tem.

Amanhã, quem sabe.

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terça-feira, 4 de setembro de 2007
Flashes















#Tenho acordado cada vez mais cedo, inclusive nos finais de semana, pra aproveitar melhor o dia e pra ir me acostumando com a volta ao trabalho, que acontece em 4 semanas. Com isso, durmo cada vez mais cedo e estou cultivando olheiras e noites pessimamente dormidas. Não tenho nenhuma vontade de chegar perto do computador, nem fome. Mas até lá eu me acostumo com esse ritmo... Acho que tenho tomado café demais.
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# Ontem um caminhão passou por cima de mim. Alguém anotou a placa? A cabeça ainda está doendo pacas, mas felizmente gripe não era.
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# Eu adoro a cantina C... que sabe! em Sampa. A comida é justa, o ambiente é alegre, o preço não assusta. Agora me explica por que tem um monte de outdoors do restaurante espalhados pelo Rio de Janeiro??
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# Felizmente tenho 6 encomendas pra entregar. Fico muito feliz quando isso acontece. Gostaria de ter mais tempo pra fazer mais coisas. Mas ainda continuo firme na meta de fazer muitas coisas para o Natal. Aliás, preciso voltar a usar minha máquina de costura, que está sufocada embaixo da bagunça...
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# Comprei mais dois livros pra estudar. Vou precisar de mais encomendas pra cobrir o rombo no orçamento (vai um gatinho aí?) e deixar de dormir pra dar conta de ler tudo. O pior de tudo é essa sensação de emburrecimento que não me larga. Dua opções: relaxar ou parar no hospício.
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# Outro dia sonhei que estava no mato de novo, acreditam? Mas não acordei com a sensação de "cruz credo", acordei até com saudade. Acho que foi porque me lembrei da sensação de ir ao Ronaldão, atravessando o Paranapanema de barco, sentindo o vento no rosto e vendo o por-do-sol.
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# Quando me lembrei do peso que eu carregava e do tanto que eu andava e dirigia, a saudade passou.

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