.:| Neguinha Suburbana |:.
Coisas da vida, artesanato, fotografia e meio ambiente

Versão 3.2/2008: Tudo na vida é uma questão de prioridade, comedimento e tolerância.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Frases idiotas que insistimos em repetir

















"Quem espera sempre alcança."


"O que os olhos não vêem, o coração não sente."


"A esperança é a última que morre."


Mais alguma?

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sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Colar na parede do localdetrabalho








(clique em cima da figurinha para ampliar, ou use uma lente de aumento...)

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Várias versões
" O trabalho enobrece o homem."

O trabalho apetece o homem.
O trabalho empobrece o homem.
O trabalho causa estresse ao homem.
O trabalho aborrece o homem.
O trabalho endoidece o homem.

O trabalho emagrece o homem. (EEEEEE!)

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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

















Sete meses sem nem um resfriadinho sequer. Foi voltar pro localdetrabalho e tchum! A rinite veio me visitar com tudo. Eu não consegui nem ver a placa do caminhão...

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sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Pra quem tá em Sampa






















Hoje, a partir das 19h30, será lançada a antologia 35 segredos para chegar a lugar nenhum, organizada pela Ivana Arruda Leite.
Um dos textos do livro - que representa, na verdade, uma grande gozação com a auto-ajuda e conta com a participação de Marcelino Freire, Cintia Moscovich, Antonio Prata, Santiago Nazarian, André Laurentino, entre outros autores - é assinado pelo "meu digníssimo". O texto se chama As sete grande vantagens da depressão crônica (Manual do spleen para amadores).

O lançamento vai acontecer no Barco Virgílio (Rua Virgílio de Carvalho Pinto 422), em Pinheiros. MM estará lá e espera os amigos paulistanos para uma(s) cerveja(s), com muito juízo, claro.

(post roubado descaradamente do blog dele e adaptado para servir aos meus propósitos! rs)

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Nota
Infelizmente o acesso à internet do meu localdetrabalho não é a coisa mais eficiente do mundo. É por isso que só às segundas e sextas eu tenho conseguido postar, responder emails, me comunicar com o mundo. Se você me escreveu e não obteve resposta, não perca as esperanças!

E como o tempo "livre" anda escasso, tenho que aproveitá-lo ao máximo para fazer minhas encomendas. Aos poucos eu me acostumo.

A única coisa de diferente que eu fiz nas últimas três semanas foi essa abóbora gigante (e que, embora ele tenha achado esquisita, que achei muito legal). Tem também umas coisas com fuxico e umas maçãs verdes, mas eu nao fotografei ainda. E lá do lado da máquina de costura tem um monte de coisas cortadas e inacabadas.



















Até.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Dia do professor
A todos os meus colegas de profissão, feliz nosso dia!*


















Que a gente consiga continuar tendo esperança.


* ainda que os professores no Brasil não tenham muito a comemorar.

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domingo, 14 de outubro de 2007
Garçonete



















Por aqui é sempre um parto decidir que filme vamos ver. Ou porque nós dois achamos que só tem filme ruim, ou porque eu quero ver uma coisa leve leve muito leve e ele quer ver o que de mais denso estiver passando. O meu lado mulherzinha (sim, às vezes eu me lembro que sou XX) não acha que filme denso combine muito com as noites em que saímos juntos, sozinhos, cinema e jantar, vinhozinho, essas coisas essenciais pra não permitir que o romance acabe por completo. Meu lado mulherzinha acha que isso quebra o clima. É claro que acabamos vendo filmes densos. Nosso primeiro cinema, sem querer, foi um filme sobre Hitler.

Tudo isso pra dizer que na sexta, por eliminação e por voto decisivo meu, acabamos indo ver o filme mais fofo que eu vi este ano no cinema. Está longe de ser uma obra-prima, está longe de ser uma preciosidade cinematográfica. É fofo. E isso já é o bastante.

Alguns têm comparado Garçonete a Pequena Miss Sunshine, e os críticos têm lá seus argumentos. Eu não concordo e não vou entrar no mérito da questão. Deixo isso pra eles.
Também meteram o pau na Keri Russell, mas até aí, todo mundo sempre mete o pau nas interpretações dela, desde Felicity. Era uma série bobinha, daquelas que nenhum XY típico aguentaria ver, e acho que por isso sempre acharam a moça a criatura mais sem graça do mundo. Felicity era sem graça, não a atriz. Ela até ganhou um Globo de Ouro por isso, quatro meses depois da estréia da série. Mas isso é outra história.

O fato é que Garçonete é fofo, daqueles filmes que eu queria ver de novo e de novo e de novo, que nem criança de 3 anos vendo Teletubbies. E que dá vontade de fazer tortas e achar que enquanto eu cozinho, ele estará lá se lambuzando e me beijando a nuca. A gente passa a achar que é uma pessoa forte. Dá vontade de ter uma filha e de cantar Baby don't you cry pra ela. Parece que sempre dá pra consertar as besteiras que a gente faz, que temos direito a um fresh start. E que sempre há tempo de escolher o caminho certo a seguir.

Sim, ando com os hormônios meio descompensados.

Adrienne Shelly escreveu o roteiro de Garçonete enquanto estava grávida de sua filha, Sophie. Este foi seu último filme: ela foi assassinada aos 40 anos em novembro de 2006.


Baby don't you cry
Gonna make a pie
Gonna make a pie with a heart in the middle
Baby don't be blue
Gonna make for you
Gonna make a pie with a heart in the middle.
Gonna be a pie from heaven above
Gonna be filled with strawberry love
Baby don't you cry
Gonna make a pie
And hold you forever in the middle of my heart.
(Quincy Coleman)

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sábado, 13 de outubro de 2007
- Passei seis meses fora e é como se o tempo tivesse ficado congelado por lá. Nada mudou.

- Eu descobri que eu até senti saudades [só um tiquim].

- Não vai ser fácil sair de lá. Isso vai acontecer um dia, é fato, mas não será sem dor.

- Sim, as coisas estão melhorando por lá. A minha paciência é que é pouca demais pra mudanças tãããão lentas e conturbadas.

- Além de achar que fui longe demais pra dar marcha a ré a esta altura do campeonato.

- Não, eu não passei a amar o meu localdetrabalho, mas fiz amigos queridos lá.

- Por outro lado, se são amigos, ficarão pra sempre, não importa onde eu esteja.

- E talvez eu esteja em outro lugar antes do que se imaginava.

- Vou ali cortar uns tecidinhos e já volto.

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segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Famílias brasileiras
















Ontem saiu uma pesquisa do Datafolha sobre a constituição das famílias brasileiras. A última avaliação havia sido feita há 9 anos. Quem é assinante UOL ou da Folha pode ver os dados na íntegra aqui, mas destaco abaixo alguns pontos interessantes.

- os brasileiros são os que mais casam dentre todos os habitantes da América Latina (por casamento entenda-se todos os casais que moram juntos, seja lá como sacramentaram a união).
- seus casamentos também são os mais duradouros (em média, 16 anos).
- os homens estão mais satisfeitos com os seus casamentos do que as mulheres; a diferença aumenta ainda mais depois dos 41 anos.
- segundo a pesquisa, isso se dá porque os homens se refugiam dos problemas no casamento fora de casa (bar, amigos, futebol), e acabam esquecendo, enquanto as mulheres querem resolvê-los e não fingir que nada aconteceu.
- brasileiros estão cada vez mais preocupados com a fidelidade, e a importância do amor diminuiu seis pontos percentuais.
- os brasileiros querem um companheiro e amigo e julgam que amor e uma vida sexual satisfatória não são importantes no casamento.
- as mulheres continuam trabalhando mais: têm cada vez mais que trabalhar fora para complementar a renda, e continuam arcando com cerca de 90% das responsabilidades em relação à casa e aos filhos.
- quanto mais velho e mais longo o relacionamento, mais o homem participa, mas ainda assim é muito menos em relação às mulheres.
- e os brasileiros continuam tendo em média mais de 2 filhos (2,7 na verdade).

Eu cheguei à conclusão de que não sou nada moderna e faço parte da minoria de 1%. Sinceramente, se eu quisesse um amigo pra dividir as despesas e por quem eu nutrisse um amor platônico, eu não me casava, né? Morava junto com meu cachorro que me daria muuuuito menos trabalho, mantinha vários amigos e tudo seria mais fácil. Vocês vão me desculpar, mas essa não é a minha idéia de amor tranqüilo não.

Pra mim, uma das grandes vantagens do casamento sempre foi a união de companheirismo com desejo. Amizade, sinceridade e "prazeres de carne". É querer que o outro seja a pessoa com quem você quer dividir alegrias e tristezas e com quem você queira "deitar e rolar" com uma freqüência razoável. Por freqüência razoável entenda-se média maior do que quando você estava solteiro e não tinha ali do seu lado, todos os dias a pessoa que você ama (e por quem - espera-se - você sinta o mínimo de desejo).

Enfim, o fato é que se um destes lados desandar o casamento vai pro brejo. Não dá pra conviver anos a fio com alguém que só quer deitar e rolar mas não te respeita, mas também é impossível ficar muito tempo com alguém que te respeita como se fosse teu irmão, né? Faça-me um favor!

Acho que esse negócio de casar cada vez mais tarde está fazendo com que as pessoas fiquem muuuuuito carentes de companhia e resolvam se aboletar com a pessoa mais legal que elas encontram, com medo de envelhecerem sozinhas. Numa boa, cada um sabe de si, mas eu acho melhor que não se casem. Eu detestaria saber que alguém está comigo porque eu sou uma boa companhia. Acho legal e importante ser o "buddy" de alguém, mas eu não tenho sangue de barata não.

Me ama, me joga na parede, me chama de lagartixa!!!

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sexta-feira, 5 de outubro de 2007
192 dias e semi-alta, volta ao trabalho ainda não doeu, o corpo dói, a máquina de costura está com teia de aranha e eu tô com fome.

É isso.

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segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Vapt-vupt
1. Ontem, por obra das lotações esgotadas do Festival do Rio, acabamos vendo o que deveria ser um documentário sobre Fado. Gostei mais do que eu imaginava, mas pra mim não entra na categoria "filme". Parecia mais um DVD de show, daqueles que gosto de ver enquanto faço outras três coisas. A legendagem eletrônica era a pior possível, a ponto de caatinga, o bioma, virar catinga, o fedor. Mas tinha Caetano Veloso e Chico Buarque, e eu gostei muito de uma cantora portuguesa chamada Mariza, que, acabei de descobrir, foi nomeada para o Grammy Latino deste ano. Apesar de tudo, foi gostoso de assistir, e engraçado ver a empolgação das velhinhas (mais de 80% da platéia) batendo palmas efusivamente quando acabou.

2. Para quem, como eu, não aguenta mais esperar pra ver nas telas a adaptação de Ensaio sobre a cegueira, o diretor Fernando Meirelles tem mantido um blog com as atualizações das filmagens. A equipe chegou a São Paulo por estes dias. Clique aqui e diminua [ou não] a ansiedade.

3. Por que eu não aprendo que se eu passar a madrugada assistindo filme de "medo" eu não vou conseguir dormir direito depois?

4. Continuo arrecadando chapinhas desesperadamente. Para doações, entre em contato.

5. As coisas que eu cortei na semana passada eu até já costurei, mas tá tudo ainda meio não acabado. Amanhã acabo.

6. Estou colocando, lentamente, algumas fotos novas lá no Flickr. Se tiver paciência, passa lá.

7. Comprei o DVD duplo com os melhores momentos do TV Pirata. Estou louca pra rever. Barboooosa!

8. Será que eu vou ter alta?

9. BTW, esta semana volto a trabalhar. Prefiro não comentar.

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