Eu sabia que já tinha ouvido esta palavra em algum lugar, mas em outro contexto. Por isso aquilo me soou tão esquisito. Aí fui pesquisar, claro!

Um meme é como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada. O termo foi criado por Richard Dawkins, no seu brilhante O Gene Egoísta (que eu li num passado remoto e por isso o termo me pareceu familiar), escrito em 1976.

O meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Podem ser idéias ou partes de idéias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. E viva a Wikipédia!

O negócio é o seguinte. Segundo a tese do Dawkins, possuímos dois tipos de processamento de informações: o genoma, que constitui a natureza biológica de todo ser vivo, e cujos genes são transmitidos de forma sexuada de geração em geração, pela sua replicação; e o cérebro e o sistema nervoso, que permite o processamento da informação cultural, que é transmitida por ensinamentos, imitação ou assimilação, e pode ser uma idéia, um conceito, uma técnica, uma habilidade, um costume etc.

Dawkins observou que as culturas podem evoluir de modo muito similar ao das populações naturais. Entre as gerações podem ser passadas idéias que podem aumentar ou diminuir a sobrevivência dos indivíduos que as obtêm e usam. A esse processo vem associado um mecanismo de seleção daquelas que continuarão a ser passadas às gerações futuras.

Ou seja, para Dawkins os memes também se replicam. A grande diferença em relação aos genes é que enquanto os cromossomos são unidades naturais e independentes de nossas ações, as dimensões culturais são construções nossas.

Um monte de outros autores se debruçou sobre estas teorias do Dawkins (que obviamente são muito mais complexas e discutidas do que um simples parágrafo como o acima), incluindo Edward O. Wilson. Ele adotou o termo "meme" como o melhor nome existente para a unidade fundamental de herança cultural e elaborou sobre o papel fundamental dos memes em unificar as ciências naturais e as sociais no seu livro A unidade do conhecimento: consiliência.

Existe toda uma ciência dedicada ao estudo dos memes, a “memética”. E você que se interessou pacas sobre isso, pode obter mais informações aqui.

(Eu adoro sociobiologia! Aliás, por que não temos mais aula de antropologia e sociologia na faculdade de Biologia, hein?)

Mas na internet, na prática, é só uma corrente mesmo, coisas que você julga serem interessantes e manda pra frente, um questionário que você responde e passa adiante, àqueles amigos que você acha que vão responder. Aí a gente pega emprestado um nome mais sofisticado pra você se sentir meio sem graça de não responder. E a gente acaba respondendo, né? Afinal, ninguém quer deixar um amigo chateado.

E aí, vai responder?

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Leituras recomendadas sobre os memes originais:
O gene egoísta (Richard Dawkins)
A unidade do conhecimento: Consiliência (Edward O. Wilson)

Fontes na internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meme
http://es.wikipedia.org/wiki/Meme
http://www.logdemsn.com/2007/08/25/o-que-e-meme-como-e-por-que-surgiu/

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Fiquei feliz ao descobrir que eu não era a única pessoa a saber o que é um meme. Continuo sem saber, na verdade. De qualquer jeito, ele me passou e eu tô respondendo. Vamos lá:

1. O que você estava fazendo em 1978 (há 30 anos)?
Olha, pra ser sincera eu não me lembro bem. Eu era muito novinha. Pelo o que me contaram, eu já queria ir pra escola, rabiscava as paredes de casa, rasgava o jornal do meu pai, e adorava um balati (lápis).

2. E em 1983, há 25?
Afe... Estava na terceira série na Escola Municipal São João Batista, em Irajá, tendo aula com a Tia Cléia. Brincava de boneca e lia compulsivamente (gibis e livros) e adorava colecionar figurinhas. Já tinha descoberto que não tinha nenhum talento pra desenhar nem casinha.

3. O que você estava fazendo em 1988?
Me achando o máximo por usar óculos. Já tinha decidido "o que queria ser quando crescesse". Tinha uma paixão diferente por mês, lia compulsiuvamente, era CDF (com orgulho), e adorava imitar a Madonna e a menina do Flashdance.

4. E em 1993?
Segundo ano de faculdade, achando que não ia dar conta do recado, experimentando as surpresas do "primeiro namorado sério", fazendo novos amigos, lendo muito menos (porque a faculdade não deixava), fazendo estágio na FIOCRUZ, me decepcionando com o estágio na FIOCRUZ, e me encontrando na minha carreira.

5. O que estava fazendo há 10 anos?
Tava no meio do mestrado, ralando enlouquecidamente, já escolada com duas cirurgias no joelho, carregando muito peso no meio do mato, já começando a viver no eixo RJ-SP. Fui pra Europa pela segunda e última vez (snif snif). Também foi a última vez que me bronzeei nas areias nordestinas. Snif snif snif.

6. E há cinco?
Isolada no interior de São Paulo, indo pro mato, esfolando o joelho (mais uma vez), satisfeita com meu doutorado, com muita saudade do Rio, cercada de pessoas ótimas, com muita saudade do Rio, com vários bichinhos de estimação, com muita saudade do Rio, morando numa casa enorme e ótima, com muita saudade do Rio.

Nada de muito emocionante, né?

Passo a bola para Rapha, Claudinha, Pri, Lidy e Kátia.

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Esta semana eu resolvi sumir. Tanto que até vou dormir em Paracambi.
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Coisas que eu não gosto na academia: mocinhos inchados que gritam UHHH a cada vez que pegam um peso maior do que o que eles realmente aguentam; os mesmos mocinhos, depois do UHHH, jogando os pesos no chão e fazendo o piso da academia tremer; peruas que vão maquiadas pra academia, de roupinha de ginástica e ficam só tomando cafezinho no bar; pessoas mal educadas que empurram sua mochila pro canto no vestiário enquanto você está no banho porque elas querem 'aquele' lugar (embora o vestiário esteja vazio); moçoilas que têm o braço maior do que a minha coxa, se parecem com gorilas e ficam te olhando com cara de pena porque você pega um peso 20 vezes menor que o dela (mas felizmente ainda me pareço com uma mulher).
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Coisas que eu gosto na academia: fisioterapeutas à minha disposição; o chuveiro; a descoberta do meu tríceps; joelho ficando com cara de joelho; auxiliares simpáticos e prestativos que não querem te transformar num gorila; a balança do vestiário que vai com a minha cara e está semanalmente roubando a meu favor.
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Eu queria ter um motorzinho nos dedos. E algumas horas a mais no dia.
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Gosto de frio, mas essa chuva dá uma preguiiiiiiiiiiça...
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Eu tive férias, muito tempo pra fazer encomendas, coloquei tudo em dia, mas eu queria mais... Encomenda aí, pô!
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Fome e sono. Fui.

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Ando numa fase meio galinha.
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Tsc tsc, aposto que você pensou besteira. Que feio. Tô falando disso aqui, ó!

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Não vou me meter a fazer o que os outros fazem melhor do que eu. Para impressões por escrito de o que foi o Ensaio-Show do Império no Rival, leia aqui, aqui e aqui.

Minha singela contribuição vem nessas cento e poucas fotos (cuidadosamente escolhidas de um total de 270 - e não mais porque a bateria da câmera acabou...) que vocês podem ver clicando no ícone do álbum* abaixo.

Império Serrano no Rival 2008

Um pequeno adendo para um momento não registrado pela falta de bateria. Vocês não imaginam como é difícil, algumas vezes, esconder meu lado tiete. Eu passei a infância cantando as músicas do cara, sabia todas as letras e laialaiás e lelelês e lonlonlons. Eu sabia até tocar algumas canções (sim, num passado muuuuuito distante eu toquei violão. Nenhum talento, confesso.). Aí vinte e tantos anos (nem tantos) depois eu acabo a noite cantando samba na calçada e comendo o arroz de brócolis do cara? Afe!! Haja coração! rs


*Por favor, não publiquem as fotos sem minha autorização. Deixem o pedido nos comentários ou escrevam para flasrocha@gmail.com. Obrigada e divirtam-se!

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A minha querida amiga Carminha é uma patchworkeira de mão cheia. E definitivamente a pessoa que faz as coisas para bebês mais lindas que eu já vi, com um capricho e perfeição de babar, como este kit da foto aí em cima!

Ela agora tem um link em que mostra todas as coisas lindas que ela faz e você pode encomendar direto de lá. A sensação é o Fluffy, um tapetinho mega fofo (literalmente) que os bebês A-DO-RAM.

Futuras mamães, não percam tempo!! :-))

Visitem o Site da Carminha: http://baronesinha.wordpress.com/

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Bati na trave. De novo. Já tô ficando cansada disso.

Tô triste pacas.

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A data provável da liberação da classificação da prova era hoje.
É ÓBVIO que não saiu, né?
Não sei porque eu ainda acredito nessas datas de concurso...

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Na segunda foi a final do samba do Imprensa que eu Gamo. MM, Molica e Gabrielzinho estavam na disputa. A noite foi muito divertida, e você vai naquela de que é só uma brincadeira. Mas aí eles chegaram na final, e a gente começa a ficar tenso. Perderam, por um único voto. Eu sinceramente achei uma injustiça. O samba vencedor, de uma dúzia de autores fantasiados, pra mim, é lamentável. Existe uma linha muito tênue que separa a gaiatice da baixaria, e eu acho que eles ultrapassaram o limite. Se estes pontos de vista são os mais importantes para a imprensa carioca, acho que estamos mesmo ferrados.

Pra ver a letra do samba que quase ganhou e outras impressões sobre, vá aqui.

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Tentamos o método dos 2 centímetros. Não funcionou.

Me conformei.

Mais do que isso, passei horas na internet comparando modelos e finalmente escolhi um novo aparelho. Lindo e cheio de funções. Todo moderninho. Com flash. Alta tecnologia, à altura de alguém que AMA tudo de mais tecnológico. Daquelas que acham que nem todo mundo merece tecnologia: só quem gosta de usar. Eu, no caso.

Estava feliz da vida, já pensando em como negociar um abatimento na loja, afinal, o outro pifou em menos de um ano de uso.

Aí, como quem não quer nada, passando pelo celular largado na mesa da sala, tentei o método dos 10 centímetros, certa de que de nada adiantaria.

E não é que ele funcionou??

Saco. Agora tenho que esperar ele pifar de vez.

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O visor do meu celular pifou. Isto significa que eu não consigo enviar e receber torpedos, não sei quem me ligou, não consigo acessar caixa postal e nenhuma outra função do aparelho e só consigo ligar pras pessoas cujos números eu sei de cor, ou seja, MM, meu pai e minha mãe.

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Olha que interessante: uma pesquisa sobre efeitos do etanol no comportamento sexual de organismos, desenvolvida por um grupo da Universidade Penn State [que sonoridade!], nos Estados Unidos, mostrou que à medida que o consumo de etanol se torna mais freqüente, machos têm mais vontade de manter relações sexuais com outros machos.
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E não me venha com esta de que já está muito velho pra isso. A pesquisa também mostrou que com o avançar da idade os machos ficam mais "desinibidos" em relação ao mesmo sexo.
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Me pergunto: seria algum desejo enrustido ou apenas a prova daquele sábio pensamento "cú de bêbado não tem dono"?
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A notícia na íntegra você pode ler AQUI e AQUI.
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(Imagem: Bêbado circense, óleo sobre tela de Chico Eduardo)

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Eu queria colocar aqui um trecho da penúltima coluna da Rô de 2007, mas o site não deixa eu copiar. Então vocês vão ter que ir lá e ler. Aposto que a mulherada assina embaixo.

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Férias, academia [fisioterapia], já espantei um quilo, joelho ficando com cara de joelho, já li quase 3 livros em quase 3 dias, nenhum artesanato ainda (vamos resolver isso hoje, talvez), ainda trabalho da faculdade pendente (vamos resolver isso amanhã, quem sabe), muita preguiça (normal nas férias), muuuuuuuito calor, nada de bom na televisão, preguiça de pegar um filme, vontade de estar no ar condicionado no máximo, praia nem pensar, preguiça de desmontar a árvore de natal, de trocar presente, de comprar agenda, de fazer comida, de ir pra academia amanhã. Tô xumbrega hoje mas é hormonal. Amanhã já passou.

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