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Coisas da vida, artesanato, fotografia e meio ambiente

Versão 3.2/2008: Tudo na vida é uma questão de prioridade, comedimento e tolerância.
terça-feira, 29 de novembro de 2005
Sete lindos meses











Sabia
Gosto de você chegar assim
Arrancando páginas dentro de mim
Desde o primeiro dia

Sabia
Me apagando filmes geniais
Rebobinando o século
Meus velhos carnavais
Minha melancolia

Sabia
Que você ia trazer seus instrumentos
E invadir minha cabeça
Onde um dia tocava uma orquestra
Pra companhia dançar

Sabia
Que ia acontecer você, um dia
E claro que já não me valeria nada
Tudo o que eu sabia
Um dia

(Lola - Chico Buarque)
segunda-feira, 28 de novembro de 2005
Contos sobre Tela em Sampa

Eu fui. E você??

Já já eu libero as fotos.
sexta-feira, 25 de novembro de 2005
Inferno astral...
2 semanas e 3 dias para ele acabar, felizmente! Quero minhas baterias recarregadas!!!!!!
__________________________________

Falando nisso, ainda não pensei em nada para o meu aniversário. Desanimei um pouco. Essa coisa de sagitariano achar que o mundo acabou se as expectativas não são atendidas exatamente do jeito que ele imaginava. Eu queria uma festa animada, afinal de contas são 30 anos (shhhhhhhhh, fala baixo!), mas como eu não tenho bala na agulha pra isso, ainda não consegui pensar em nada.
Orgulho
Projeto Café com Floresta é vencedor do Prêmio Tecnologia Social Fundação Banco do Brasil
Trabalho do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas foi escolhido entre mais de 290 iniciativas do Sudeste do Brasil

São Paulo, 25 de novembro de 2005. O projeto “Café com Floresta – Criando suficiência alimentar e biodiversidade ecológica”, do IPÊ-Instituto de Pesquisas Ecológicas, foi o grande vencedor da terceira edição do Prêmio Tecnologia Social Fundação Banco do Brasil, na categoria Sudeste. O projeto foi escolhido dentre mais de 290 iniciativas que promovem o desenvolvimento social nesta região do Brasil e o único finalista do estado de São Paulo.

Ao todo, foram inscritos 658 projetos analisados por uma comissão julgadora composta por representantes da Petrobras, Unesco e Fundação Banco do Brasil, Price W.Coopers além de outros membros das áreas governamental, não-governamental e privada. Destes, 40 projetos finalistas foram escolhidos e os vencedores anunciados na noite de ontem (24) em evento em São Paulo. As tecnologias finalistas vão agora compor o Banco de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, que tem como objetivo reaplicá-las em outras localidades, ampliando assim o seu grau de atuação.

O projeto Café com Floresta existe desde 2002 no Pontal do Paranapanema, no extremo Oeste do Estado de São Paulo. O trabalho tem o objetivo de criar suficiência alimentar, para moradores de assentamentos, e diversidade ecológica em uma região cercada pelo Parque Estadual Morro do Diabo, o maior remanescente da tão ameaçada Mata Atlântica do interior. O projeto atende hoje mais de 40 famílias distribuídas em 8 assentamentos do Pontal. Na tecnologia social desenvolvida por esse trabalho, com o auxílio de extensionistas rurais, os agricultores assentados plantam café sem agrotóxicos e reservam 1 hectare de espaço do seu lote para o plantio de árvores nativas, contribuindo para a restauração da biodiversidade do local. As árvores ajudam na formação de corredores de mata e pequenos bosques para a movimentação dos animais a outros fragmentos de floresta (colaborando para a sua conservação), enquanto protegem a plantação de alguns efeitos climáticos, como a geada.

Além disso, o café é plantado juntamente com outras culturas já produzidas nos lotes dos assentados como mandioca, milho, feijão, o que garante a melhoria do solo e a sua diversidade. “O projeto promove suficiência alimentar às famílias, já que boa parte dos alimentos (como o café) elas podem retirar dos seus próprios lotes, ampliando a sua renda não-monetária”, explica Jefferson Ferreira Lima, coordenador do projeto.

Os vencedores de cada categoria receberão da Fundação Banco do Brasil R$ 50 mil para ampliarem as suas tecnologias. Além disso, a Petrobrás investirá mais R$ 5 milhões para as 40 tecnologias finalistas do prêmio.

O IPÊ acredita que o ser humano tem dever ético com a biodiversidade. Por isso, com educação, ciência e negócios sustentáveis, promove a conservação dos recursos socioambientais do Brasil.
quarta-feira, 23 de novembro de 2005
Contos sobre tela em Sampa!

Amanhã, 24 de novembro, tem lançamento do Contos sobre Tela em São Paulo.
Vai ser a partir das 20h na Mercearia São Pedro. Rua Rodésia, 34, Vila Madalena.

Estão todos convidados!
E eu estarei lá, ao lado do MM!
A vida é curta demais













(foto tirada daqui)

Quase trinta anos na cara e eu ainda não aprendi a lidar com a morte, embora eu venha me deparando constantemente com ela.

O fato é que a vida é muito curta. Não dá pra ficar deixando as coisas pra depois.
Não dá pra ter medo. Não dá pra ver as coisas só em planilhas de excel.

Às vezes eu queria ser mais doida.
sexta-feira, 18 de novembro de 2005
Preciso de "promoter"!!!
3 semanas e 3 dias pro meu aniversário de 30 anos (quanto 3!) e eu nem comecei a pensar na comemoração. Confesso que não tenho muito ânimo pra organizar festas que são para mim, prefiro organizar festas alheias.
Tô completamente sem idéias...
quinta-feira, 17 de novembro de 2005
Mais uma do Eco. Mais uma do Marcos Sá Corrêa. "Jornalismo Ambiental não é falar sempre dos mesmos problemas."
Dois dias de conversa com técnicos de Camaçari, um pólo de indústrias pesadas, mostram que jornalismo ambiental não é falar sempre dos mesmos problemas.

Na tela e em cores, despontando como ilhas vulcânicas das ondas mansas que embalam os relatórios de qualidade do ar no Pólo Petroquímico Camaçari, os picos repentinos de poluição pareciam ainda maiores do que nos gráficos onde anos atrás foram avistados pela primeira vez . (...) E devem ter inquietado os técnicos como faziam agora a platéia se remexer nas cadeiras do auditório escuro, entre quatro paredes cegas, no núcleo de convenções de um hotel turístico, a poucos passos do verão sem-fim que lá fora punha à disposição dos presentes mais um dia de praia no litoral baiano.

Não é preciso dizer mais. Já deu para entender que se tratava de um seminário (...). No caso, era um seminário sobre jornalismo ambiental. E naquele momento ele se dividia entre o jornalismo, que ocupava a maior parte da platéia, e a ordem do dia ambiental, que estava de pé no palco. Falando, o químico Demósthenes Miranda de Carvalho dava a impressão de saber, por experiência própria, o efeito que aquele flagrante de poluição do ar teria sobre os repórteres, a essa altura meio entorpecidos na audiência pela longa exposição a gráficos complicados e símbolos indecifráveis. Era aquela hora do dia em que o sol bate tinindo num mar resplandescente. E todo mundo sabe que palestra com muito número no Powerpoint é mistura indigesta até para ruminar o café da manhã.

(...)

O alagoano Manoel Maia Rocha, do alto de seu PhD em recursos hídricos, que para espanto dos colegas preferiu aplicar no Nordeste brasileiro depois de sete anos de estudo no Canadá, contava como se monitora, protege ou recupera a água do subsolo num terreno ocupado por indústrias tradicionalmente poluentes e sujeitas a vazamentos tóxicos, quando esbarrou sem querer na transposição do Rio São Francisco. É o tipo do assunto que, em boca de político, costuma espadanar nas páginas dos jornais sem dar um passo à frente.

Maia Rocha livrou-se dele como se afastasse um mosquito zumbindo na sala. “No sertão da Bahia chove mais do que em Paris ou Londres”, ele disse, levando o auditório a se mexer novamente nas poltronas. E explicou que não é propriamente de água que mais carece o semi-árido nosdestino. Falta mesmo faz o armazenamento, porque a água que cai do céu escoa depressa pelo velho chão cristalino, impermeável demais para retê-la. Levar água de um lado para o outro no sertão é contra-senso, porque isso o solo já faz sozinho há muito tempo. Dito isso, voltou ao tema com a pressa de gente que tem mais o que dizer sobre outros assuntos, mesmo vivendo num Brasil cada vez mais obrigado a discutir sempre as mesmas coisas. Em poucas palavras, jornalismo ambiental é isso.

O artigo na íntegra está aqui.
quarta-feira, 16 de novembro de 2005
Por que eu precisava ganhar na loteria perto do meu aniversário...
Não, não precisava ser na mega sena.

Não queria comprar apartamento, carro, computador. Não queria viajar pro exterior (tá, até queria, mas tô tentando ser comedida!). Não quero uma câmera digital decente (táááááá, eu confesso, eu quero muuuuito! Mas continuo tentando ser comedida... Xô, tentação!).

Eu só queria uma dinheirinho pra comprar uns livrinhos e uns CDs, umas roupas novas (meus alunos acham que eu só tenho uma calça, três camisas e um tênis), e, principalmente, coisinhas pra fazer meus artesanatos de novo (se alguém aí disser que eu sou bicho-grilo, toma porrada!).
Queria minha placa e minhas réguas de patchwork. Queria tecidinhos, botõezinhos, linhas coloridas. Queria tintas, pincéis, madeira, telas. Queria minha máquina de costura de volta (perdida na mudança).

Não aguento mais ver tanta amiga fazendo tanta coisa bonitinha e eu aqui com as mãos coçando!!!!!!!!!!
segunda-feira, 14 de novembro de 2005
Não tenha medo da febre maculosa!
Se você tem pavor, de mato, odeia carrapatos e acha que vai morrer de febre maculosa se for passear na serra, você deveria ler a matéria do Eco!

Pobres carrapatos
Carolina Elia
12.11.2005
Em meio a cassações, CPI’s e Campeonato Brasileiro, um carrapato conseguiu destaque nos principais jornais do Brasil. Não fez por menos. Matou duas pessoas que se hospedaram na pousada Capim Limão, em Itaipava, região serrana do Rio de Janeiro na primeira quinzena de outubro e outras três em São Paulo. Os óbitos poderiam ter sido evitados se os médicos das grandes cidades não estivessem tão desacostumados às doenças do mato.

Existem centenas de espécies de carrapatos no Brasil, mas poucas transmitem a bactéria Rickettsia rickettsii, propagadora da febre maculosa cujos sintomas são parecidos com os de leptospirose e dengue hemorrágica: dor de cabeça, febre alta, fadiga e placas vermelhas pelo corpo. A doença pode ser curada com antibióticos, mas se não for diagnosticada e tratada corretamente leva à morte.

(...)

Ainda assim, não há motivo para pânico. Carrapato se pega, mas também se tira e mata. Quando bate a fome, o bicho se posiciona na ponta de folhas e gramas e ao perceber a aproximação de um vertebrado levanta as garras dianteiras para se agarrar à presa assim que ela passar. Carrapato não pula. Para pegar é preciso entrar em contato direto com ele. E uma vez que ele começa a se alimentar do sangue da vítima, que pode ser desde um cachorro a um ser humano, ele não troca de prato. Não acaba a refeição no lombo de outro vertebrado.

(...)

Carrapatos são perigosos e viraram pragas em algumas regiões por desequilíbrios ambientais causados pelo homem. Há dois anos, houve um surto em uma cidade do Espírito Santo onde um campo de futebol era usado como pasto à noite. O foco foi descoberto e a praga controlada. O que não vale é ficar com medo de mato.

A reportagem na íntegra está aqui, e eu acho muito importante você ler!
domingo, 13 de novembro de 2005
Vou deixar a vida me levar pra onde ela quiser...
* Eu adoro festa de casamento, mesmo de quem eu não conheço!
* Especialmente se o DJ é o Janot.
* E com sete taças de Prosecco!!!

* Minha capacidade de socialização tá cada vez maior (ou terá sido o Prosecco???).

* Tocou Dancing Queen e eu TIVE que ligar pra Karlota!

* Meu joelho tá pedindo massagem!
* E eu precisava dormir uns 3 dias seguidos!

* Tô ficando velha....
sexta-feira, 11 de novembro de 2005
Porque hoje é sexta. Porque eu estou romântica. Porque amor é muito bom! Porque serão quatro dias grudada no meu amor!




















It's very clear our love is here to stay
Not for a year, but ever and a day
The radio and the telephone
And the movies that we know
May just be passing fancies and in time may go
But, oh my dear, our love is here to stay
Together were going a long, long way
In time the Rockies may crumble, Gibraltar may tumble,
they're only made of clay
But our love is here to stay.

(Our love is here to stay - Gershwin Brothers)
Tô contigo e não abro!!!!!!
Marcos Sá Corrêa entrevistado por Paula Piccin para o Boletim Interno do IPÊ (*o meio do mato onde trabalho*):


PP: Muito se discute sobre a falta de espaço no jornalismo para o Meio Ambiente, você concorda?

MSC: O jornalismo brasileiro cobre hoje uma parte mínima e cada vez mais irrelevante do território nacional. Trata, de preferência, do que acontece em Brasília, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Concentra-se excessivamente nos assuntos e debates oficiais. O meio ambiente é o resto.


PP: Escrever sobre meio ambiente sempre causa polêmica. Para alguns jornalistas, defender uma posição favorável já rendeu de demissões a ameaças. Isso já aconteceu com você?

MSC: Não. Aconteceu coisa pior: a indiferença. A maior doença que ataca a conservação da natureza do Brasil é a indiferença geral. Das autoridades. Do público. Dos eleitores. Dos meios de comunicação. De todos.


PP: Para você, hoje, qual é o caminho para que o Brasil realmente desenvolva-se de modo ambientalmente sustentável?

MSC: Parar de fazer o que vem fazendo desde 1500. Ou seja, usar como se fosse de seu um patrimônio natural que também pertence às gerações que ainda nem nasceram. ONGs como o IPÊ apontam para o caminho certo. O que falta é mais gente interessada em seguir-lhes os passos.

É isso aí!

OBS.: O jornalista Marcos Sá Corrêa conheceu o IPÊ há sete anos, quando foi entrevistar Claudio Padua por outros motivos. Ficou apaixonado pelo *nosso* trabalho e virou nosso conselheiro. Hoje pretende escrever um livro sobre a nossa história. Para ele, " O cenário em que essas pessoas (nós!) atuam é, em si, um convite a mudar de assunto no cotidiano do jornalismo brasileiro. " Grande sujeito! :)

Loucura imobiliária na Lapa!
10/11/2005 - 17h17
Lapa, no Rio, tem primeiro lançamento imobiliário em 30 anos
Publicidade
JANAINA LAGE da Folha Online, no Rio

O primeiro empreendimento imobiliário residencial na Lapa (Centro do Rio) nos últimos 30 anos, denominado Cores da Lapa, foi lançado hoje e vendeu todos os 688 apartamentos em menos de duas horas.
(...)
O projeto dos arquitetos Michel de Fournier e Marco Antonio Barbosa vai contar com seis edifícios voltados para uma grande praça central e terá um total de 688 apartamentos de um, dois e três quartos, com cerca de 45, 60 e 75 metros quadrados. Todos terão direito a vaga na garagem. O preço médio do apartamento de um quarto é de R$ 88,1 mil, o de dois quartos, de R$ 117,5 mil e o de três quartos, de R$ 146 mil. Para os padrões imobiliários do Rio de Janeiro, o valor é relativamente baixo para um prédio que oferece serviços.O início das obras está programado para junho de 2006 e a entrega do projeto está prevista para novembro de 2008.

Que loucura!! A matéria na íntegra está aqui.
quinta-feira, 10 de novembro de 2005
Preguiça de trabalhar dá nisso...

Só pra lembrar que logo aí embaixo tem o link pras fotos do lançamento!

Arara

Arara
Originally uploaded by Neguinha Suburbana.
Testando!!
Postando direto do Flickr!
Galera! As fotos do lançamento do Contos sobre Tela estão aqui!

quarta-feira, 9 de novembro de 2005
Contos sobre Tela - o lançamento




















Foi muito alegre ontem o lançamento do livro Contos sobre Tela, organizado pelo MM e editado pela Pinakotheke da amiga Camila. Até São Pedro colaborou e deu um tempo na chuva. As fotos estão saindo do forno.
segunda-feira, 7 de novembro de 2005
"Ele sabe meu nome!"
Stevens Rehen, mais conhecido como Bitty, já era veterano quando entrei na faculdade, mas fez parte do meu círculo de amigos durante praticamente todo o tempo em que eu era aspirante a bióloga. Já era admirado por todos porque o cara era bom pra caramba! Era o nosso amigo que havia ganho o prêmio Jovem Pesquisador da SBPC.
Hoje taí, presidente da Sociedade Brasileira de Neurociências. Um orgulho para a "nação do Fundão"!
Segue materinha sobre o futuro das pesquisas com células-tronco no Brasil, recebida agorinha por email.

07/11/2005
Por Washington Castilhos, do Rio de Janeiro
Agência FAPESP -
Buscar alternativas para o cultivo e para a diferenciação de células-tronco embrionárias humanas é um dos grandes desafios para o futuro das pesquisas com essas células no Brasil.
A afirmação é de Stevens Rehen, presidente da Sociedade Brasileira de Neurociências e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituições promotoras do 1º Encontro Brasileiro de Células-Tronco Embrionárias Humanas, realizado no campus da universidade na sexta-feira (4/11).
As células-tronco embrionárias, assim como outras células humanas, são cultivadas em contato com produtos animais, como o soro de bovinos – que é adicionado ao meio de cultura para manter as células vivas e saudáveis – e células suporte de camundongos (layers). Porém, desde que alguns estudos foram publicados apontando para o risco de contaminação causado por esse tipo de cultivo, tem havido um grande esforço por parte da comunidade científica mundial pelo cultivo das células-tronco embrionárias humanas em condições livres do uso de reagentes de origem animal.
“Temos que buscar novas metodologias de cultivo para manter as células pluripotentes como queremos”, disse Rehen. Uma das alternativas para manter a célula indiferenciada, lembrou o pesquisador, seria o uso de fibroblastos humanos no lugar de fibroblastos de camundongos.
O cientista, que retornou recentemente ao Brasil depois de cinco anos nos Estados Unidos, onde trabalhou no Instituto de Pesquisas Scripps, acha que fatores econômicos têm um peso importante. Ele falou das diversas alternativas que têm sido usadas para cultivos livres de contaminação, algumas delas muito caras. “Devemos desenvolver ensaios confiáveis e que sejam economicamente possíveis”, afirmou.
Para ele, apesar de o Brasil ter uma política relacionada às pesquisas com células-tronco mais permissiva até mesmo que os Estados Unidos, o potencial biotecnológico brasileiro ainda é pequeno comparado com o norte-americano.
Com a excelente comunidade científica de que dispomos, se tivéssemos mais financiamento para a pesquisa, nosso potencial biotecnológico seria bem melhor. Nos Estados Unidos, o governo não financia esse tipo de pesquisa, que é feita em institutos de pesquisa privados, o que não ocorre no Brasil. Deveríamos ter uma lei de incentivo para a ciência, como a cultura tem”, avaliou.
No final do Encontro, Rehen inaugurou a Unidade Experimental de Células-Tronco Embrionárias Humanas do Departamento de Anatomia da UFRJ, e planeja para breve o lançamento do Instituto Virtual de Células-Tronco do Brasil. “Nosso objetivo é treinar cientistas, compartilhar dados e difundir o conhecimento. Tudo isso será necessário até podermos usar essas células em doenças humanas”, disse.
Manteiga derretida
O que foi aquele episódio de Queer Eye hoje?? Liiiiiiiiiiiiiiindo! Chorei igual a uma bocó!!
Ando muito sensível com essas histórias de casamento. Também, os amigos não colaboram, é um atrás do outro!!!!!!!!! Assim não dá!
Mas os Fab5 bem que podiam baixar aqui e resolver minha vida, né? ;)
Um post fragmentado
Fragmento 1: Por que eu mereço umas chicotadas.
Eu mereço ir pro tronco e tomar umas 500 chibatadas. Foi uma semi-traiçao. Ou dupla, dependendo do ponto de vista. Jogo do Fluminense no campo do Vasco.
Praticamente imperdoável.
E embora tenha sido divertido (porque eu adoro novas experiências, hehehe!) é estranho participar de uma coisa que envolve paixão sem estar apaixonado por aquilo. Por mais que eu seja solidária e que não faça parte desta rivalidade (ridícula) do esporte, não é meu time. Não dá pra gritar “GOL!” e abraçar os "companheiros", né?

Fragmento 2: Uh, é Acerolaaa!
Mas como eu sou a criatura mais empolgada do mundo, rapidamente (ok, demorou até a metade do segundo tempo...) arrumei um motivo pra torcer: Alexandre (mais conhecido como Acerola), o molequinho que entrou pra substituir um perna-de-pau do Fluminense, parecia ter rodinhas nos pés e correu como um desvairado pelo campo. O resultado foi um belíssimo gol quase no fim da partida, que eu tive que aplaudir. O moleque vai passar alguns dias sem dormir, por causa da quantidade absurda de adrenalina que deve ter sido disparada naquele momento!

Fragmento 3: Por que eu mereço ser absolvida.
O mais importante disso tudo é a razão pela qual eu fui ao jogo. Embora o pretexto de torcer contra o Figueirense tenha sido bom, fui mesmo pra ver MM feliz. E o amor é uma ótima razão para alguns atos (inofensivos) de loucura que cometemos.

Fragmento 4: Pequenas observações.
* Acho que jogos de futebol no domingo tinham que ser bem cedinho. Tô um trapo.
* Espero não ter sido um estorvo. Os outros tricolores certamente queriam me jogar da arquibancada, mas não tô nem aí pra eles. Não me importo se eles estão felizes ou não comigo, sorry. Mas com MM me importo sim!
* Que fique bem claro: posso mudar de escola de samba, mas de time não!!!!!!!!!!
* Nem precisei de pretexto, o Mengão venceu o Botafogo de 3x1. Na corda bamba, mas um pouquinho mais longe da segunda divisão!!!!! AÊÊÊÊÊ! (e eu que não acreditava em milagres!)
sexta-feira, 4 de novembro de 2005
Tá chegando, e o Marcelo disse que é pra convidar toooodo mundo!

Dia 8 de novembro, a partir das 20h, na Galeria da Pinakotheke.
Rua São Clemente, 300 - Botafogo.

Espero vocês lá!
Doentinha sim, e daí?

O item Livro Harry Potter e o Enigma do Príncipe setá entregue no dia do lançamento, previsto para 26/11/2005.

Sim, eu comprei o livro na pré-venda da Americanas.com!
Para as borboletas da minha segunda-feira




















Porque deu tudo certo. Porque ele estava lá comigo. Deu tudo certo porque ele estava lá comigo.
E havia borboletas pra todos os lados! :)

No lago zulu
O casulo de seda
Da larga lagarta
Do corpo de estrela
Virada no vento
Não vai mais rasteira
Terá vida nova

Farfalla ligeira
Farfalla ligeira borboleta
Farfalla ligeira

Levada na cor
Recorta do ar
O cheiro da flor
Ruído do mar
Mas foge de mim
Na borda da mesa
Ou pousa no prato
De louça chinesa

Farfalla ligeira
Farfalla ligeira borboleta
Farfalla ligeira


(Borboleta - com Adriana Calcanhoto)
quinta-feira, 3 de novembro de 2005
Eu vi, eu gostei, mas não achei isso tudo não...
Como eu ainda estava escondida junto com os duendes da floresta no ano passado, eu não vi quase nada que passou no cinema. Por isso, eu ainda não havia visto Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. Peguei hoje pra ver.

Sim, o filme é muito bom. Muito mesmo. Mas tá longe de ser "o melhor filme que eu vi na vida", como ouvi de muitas pessoas. Sei lá, devo ser crítica demais, como M. diz.

A partir de agora vou reduzir em 50% os comentários que ouço por aí...

* Pelo menos deu pra recuperar do trauma dos dois filmes bizarros dos últimos dias: O Buquê (francês, bizarrinho como quase todos os filmes franceses), e Os Esquecidos (que ja pareceia ser mais ou menos, e é ruiiiim toda vida!).

* E como não é só de azar cinematográfico que se vive, conferi com M. o documentário Morro da Conceição... no final de semana. MUITO BOM! Recomendo
.
Odeio versões de músicas!!!
Que versão bizarra é essa pra música do Damien Rice???????
A parte vazia do copo




















Hoje percebi como ando bem. Zen, até. Tinha bons motivos pra explodir, pra querer sumir e desejar que o mundo acabasse, como seria o natural em outros tempos.

Mas tô tranquila. Com o coração um pouco apertado, claro, mas tranquila.

Só não aguento mais me sentir um cabo de guerra, sendo puxado pros lados, pronto pra explodir.

Antes que paire a dúvida, tá tudo lindo com o MM. Aliás, é justamente por ele existir que eu estou tão bem.