

Eu só queria uma dinheirinho pra comprar uns livrinhos e uns CDs, umas roupas novas (meus alunos acham que eu só tenho uma calça, três camisas e um tênis), e, principalmente, coisinhas pra fazer meus artesanatos de novo (se alguém aí disser que eu sou bicho-grilo, toma porrada!).
* Eu adoro festa de casamento, mesmo de quem eu não conheço!
Marcos Sá Corrêa entrevistado por Paula Piccin para o Boletim Interno do IPÊ (*o meio do mato onde trabalho*):PP: Muito se discute sobre a falta de espaço no jornalismo para o Meio Ambiente, você concorda?
MSC: O jornalismo brasileiro cobre hoje uma parte mínima e cada vez mais irrelevante do território nacional. Trata, de preferência, do que acontece em Brasília, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Concentra-se excessivamente nos assuntos e debates oficiais. O meio ambiente é o resto.
PP: Escrever sobre meio ambiente sempre causa polêmica. Para alguns jornalistas, defender uma posição favorável já rendeu de demissões a ameaças. Isso já aconteceu com você?
MSC: Não. Aconteceu coisa pior: a indiferença. A maior doença que ataca a conservação da natureza do Brasil é a indiferença geral. Das autoridades. Do público. Dos eleitores. Dos meios de comunicação. De todos.
PP: Para você, hoje, qual é o caminho para que o Brasil realmente desenvolva-se de modo ambientalmente sustentável?
MSC: Parar de fazer o que vem fazendo desde 1500. Ou seja, usar como se fosse de seu um patrimônio natural que também pertence às gerações que ainda nem nasceram. ONGs como o IPÊ apontam para o caminho certo. O que falta é mais gente interessada em seguir-lhes os passos.
É isso aí!
OBS.: O jornalista Marcos Sá Corrêa conheceu o IPÊ há sete anos, quando foi entrevistar Claudio Padua por outros motivos. Ficou apaixonado pelo *nosso* trabalho e virou nosso conselheiro. Hoje pretende escrever um livro sobre a nossa história. Para ele, " O cenário em que essas pessoas (nós!) atuam é, em si, um convite a mudar de assunto no cotidiano do jornalismo brasileiro. " Grande sujeito! :)
10/11/2005 - 17h17
Só pra lembrar que logo aí embaixo tem o link pras fotos do lançamento!

Stevens Rehen, mais conhecido como Bitty, já era veterano quando entrei na faculdade, mas fez parte do meu círculo de amigos durante praticamente todo o tempo em que eu era aspirante a bióloga. Já era admirado por todos porque o cara era bom pra caramba! Era o nosso amigo que havia ganho o prêmio Jovem Pesquisador da SBPC.
Fragmento 1: Por que eu mereço umas chicotadas.
