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Coisas da vida, artesanato, fotografia e meio ambiente

Versão 3.2/2008: Tudo na vida é uma questão de prioridade, comedimento e tolerância.
terça-feira, 27 de março de 2007
Dia 4 - Balanço (II)
- Livros -

O segredo de Emma Corrigan (Sophie Kinsella)

(...) Com humor e muito charme, ela nos apresenta a Emma, uma inglesa perto dos 30 anos, mas longe de uma definição na vida.
Na memória ela guarda situações ultraconfidenciais: como perdeu a virgindade enquanto os pais assistiam Ben-Hur na sala de TV, o que pensa sobre o namorado, as peças que prega nos colegas de escritório, seu peso real.
Funcionária Júnior da Panther Corporation, (...), Emma vai a Glascow participar da reunião de marketing sobre um novo refrigerante, a Panther Cola. (....)
Como se não bastasse ter derramado a bebida num superior, seu vôo de volta para casa quase cai. (...) Acreditando estar a um passo de uma morte trágica, ela conta todos os seus pequenos pecados para o passageiro ao lado. Afinal, qual a probabilidade de vê-lo de novo? (...)
Mas o destino decide brincar com a protagonista: o avião pousa em segurança e o distinto cavalheiro nada mais é que o fundador e presidente da empresa onde trabalha. E além dos segredos pessoais, Emma abriu o verbo sobre todos os colegas da Panther e suas estratégias para enrolar no serviço.


Na verdade comprei este livro pra ler no hospital. Precisava muito de um livro bem bobinho, que me distraísse. Acontece que a semana que antecedeu a cirurgia foi muito mais tensa, e eu acabei devorando o livro antes! (rs)

Há quem diga que isto é literatura de quinta categoria; há quem diga que nem é literatura. Falem o que quiser, eu adoro ler esses livros de vez em quando. São ótimos roteiros de comédias românticas, e eu preciso de uma boa dose disso de vez em quando. Acho a Sophie Kinsella engraçadíssima, e este livro não é diferente. Então, se você não tem preconceitos, eu recomendo.


Papel manteiga pra embrulhar segredos: cartas culinárias (Cristiane Lisbôa)

"Este Papel Manteiga para Embrulhar Segredos não forra as fôrmas, sequer se deixa descansar nele a cobertura do bombom. (...)
Eis um romance permeado de receitas até para quem não tem fogão. Cozinhe e faça a sesta, uma vez que as cartas/capítulos deste romance levam o leitor ao sombreiro que a boa literatura traz aos bons de prato.

Ingredientes unidos por Tatiana Damberg, em alquímica sabedoria, encontram seu cozimento nas graças de Cristiane Lisboa, que faz literatura até com miolo de pão.
(...) Tem as mãos um romance epistolar, receitas solares e madrigais. Alcance uma poltrona e dispense o guardanapo. Ninguém está olhando."
Andréa del Fuego, na orelha.



Eu estava querendo ler esse livro por dois motivos que não têm nada a ver com literatura propriamente dita. Primeiro que quem editou o livro é a Camila (saudade!). Segundo que a capa - linda, linda, linda, como tudo o que ela faz - é da Mari (saudade, saudade!). Aí o namorido me deu, lá no hospital, e eu devorei.

O livro é simples (uhm, nem todas as receitas parecem simples, mas isso eu vou descobrir quando começar a fazer! rs), de uma delicadeza incrível. Acabei o livro louca por um estágio com a Senhorita Virgínia, e com uma inveja danada de quem ainda pode escrever cartas pra Bisa.

Quem não correr logo pra comprar este livro é a mulher do padre! Aliás, já corri (não literalmente, claro) e comprei um exemplar pra dar de presente pra uma amiga muuuito querida lááááá de Sampa...



O Pálido Olho Azul (Louis Bayard)

Um suspense magnífico que prende o leitor da primeira à última página.
A trama se passa na Academia de West Point, no ano de 1830.
A calma de uma noite de outubro é quebrada pela descoberta do corpo de um jovem cadete balançando de uma corda - um suicídio que causa um horror ainda maior quando, no dia seguinte, descobre-se que alguém entrou na sala onde estava o corpo e retirou-lhe o coração.
À procura de respostas, um detetive aposentado de Nova York se une ao jovem cadete Edgar Allan Poe e, juntos, eles vão descobrir que os mistérios que envolvem West Point são mais macabros do que imaginam.


Este eu comprei num impulso. Entrei na Travessa com MM e achei que TINHA que comprar um livro! E comprei esse aí com um medo danado de dar com os burros n'água. Ainda não posso dizer muito. Comecei hoje e só cheguei na página 102 por enqüanto (são 429), mas estou gostando MUUUUITO. Amigas queridas que, como eu, adoram um om livro policial, podem comprar sem medo! :-)


Tenho aqui ainda, ao meu lado, uma pilha de mais uns dez livros. Espero sinceramente conseguir acabá-los antes de acabar a minha licença. Horas do dia não me faltam...
Se alguém tiver mais alguma dica, pode mandar!


Resumos do Submarino.

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