Todo mundo tem fases. A fase mais introspectiva, a fase do oba-oba, a fazer de sossegar. Destas, eu estou definitivamente, na última, e isto tem ficado bem claro neste ano que passou.
Mas eu tenho fases num detalhe maior.
Tenho a
fase da música, quando eu só penso em música, faço aulas de música, quero tocar todos os instrumentos ao mesmo tempo (e acabo não tocando nenhum de forma a poder fazê-lo em público); a
fase do esporte, quando eu penso seriamente em fazer alguma coisa e até pesquiso os preços das atividades nas academias (tá, acabo não fazendo nada porque tenho HORROR ao clima de academia e as pessoas neuróticas que sobem na balança todos os dias); a
fase da sede de conhecimento, quando quero fazer mais três faculdades, cinco pós, vinte cursos (essa fase nunca passa, na verdade, mas acabo não fazendo muita coisa porque tudo isso custa dinheiro e tempo que eu não tenho); a
fase de querer sumir do mundo só pra ficar com o namorado (fase que se eu não me cuidar não acaba nunca, porque namorar é tãããããão boooooom!);
fase da leitura, quando leio oito livros em um mês, e começo uns cinco de uma vez só;
fase do artesanato, quando eu compro matéria-prima para coisas que eu provavelmente nunca vou fazer, revistas e mais revistas, começo vários projetos ao mesmo tempo, e ficam todos inacabados por alguns meses ou anos (segundo MM, obras de arte precisam dormir um pouco antes de ficarem realmente prontas; essa é uma desculpa muito boa pra usar aqui). Fases que não acabam mais.
Nestes últimos tempos tenho andado simplinha. Tô numa fase Mentos, Aveia com mel, concurso da FIOCRUZ, artesanto e namorado. E não necessariamente nesta ordem.
Tenham paciência que daqui a pouco eu volto ao normal.