Indicador mapeia o impacto das mudanças climáticas na saúde pública em todos os estadosFabrício MarquesRaros países do mundo, inclusive no rol dos mais desenvolvidos, ocuparam-se de mapear o quanto estão vulneráveis às mudanças globais do clima, embora muitos sejam signatários de convenções internacionais que recomendam esse tipo de levantamento. O Brasil não fugia à regra. Produziu estudos isolados sobre o impacto das alterações climáticas, por exemplo, em certas culturas agrícolas e em ecossistemas marinhos e terrestres. Mas um grupo de pesquisadores da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), patrocinados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), vai apresentar no próximo mês uma contribuição importante nesse campo. Trata-se de uma metodologia que poderá servir de base para qualquer nação avaliar as ameaças do aquecimento a um flanco crucial, o da saúde pública. O resultado foi a criação de um indicador, o
Índice de Vulnerabilidade Geral (IVG), composto pela ponderação de dados sobre a incidência de algumas doenças, as condições de vida da população e as oscilações do clima, que se propõe a apontar o quanto uma certa região está sensível aos danos da transformação climática.
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