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Versão 3.2/2008: Tudo na vida é uma questão de prioridade, comedimento e tolerância.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
Policiais dos últimos dias
Shakespeare não serve de álibi, de Licínio Rios

Rio de Janeiro,1898. O assassinato de uma cortesã, amante de figurões da política e da sociedade. A república, recém-nascida, engatinhando na lama. Jofre Amat, um escritor recluso, e chamado pelo prefeito para conduzir uma investigacao informal sobre o crime.

Recomendo fortemente!! Como disse a amiga Crib, é o sonho das viciadas em romances policiais! ;)

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Quarteto, de Manuel Vasquez Montalbán

Nessa narrativa envolvente, que consegue surpreender do início ao fim, dois casais blasés e "um amigo" têm sua rotina perturbada quando uma das mulheres é encontrada morta, colocando a todos numa trama policial especialmente combinada com humor negro. Quarteto apresenta tipos humanos próximos a nós, desenhados com traços rápidos e penetrantes: tanto o inspetor Dávila como Carlota e os outros personagens seduzem o leitor desde o primeiro instante. Este se sente capturado por uma história - a de um quarteto formado por cinco pessoas, de dois casais que no final das contas não o são, de um inspetor cuja investigação não leva a lugar algum - e por personagens que ganham consistência à medida que avança o relato de seus encontros e separações, onde só no final se chega ao sossego.

Eu não conhecia nenhum livro dele, e MM me deu esse na semana passada. De ler num fôlego só, não só porque é pequenininho, mas porque a gente não consegue largar antes de chegar à última página! Já vi outros dele na livraria e já fiquei de olho!

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O Jardim do Diabo, de Luis Fernando Veríssimo

Primeiro romance escrito por Luis Fernando Veríssimo, Jardim do Diabo: Romance foi publicado em 1988 e é obra cultuada por seus leitores. Inteiramente revisto pelo autor, este thriller bem humorado e inteligente volta em nova edição, atendendo à expectativa dos seus muitos fãs. Uma mulher é encontrada esfaqueada em seu quarto - na parede, escritas com sangue da vítima, palavras em grego. É isso que o inspetor Macieira conta a Estevão, um escritor de histórias policiais, sempre assinadas com um pseudônimo americano. O inspetor Macieira vai atrás de Estevão por um detalhe - a cena do crime é exatamente igual à descrita por ele em seu último romance. O assassinato, no entanto, ocorreu antes de o livro ser lançado. A partir dessa visita, os dias monótonos de Estevão começam a ser invadidos por seus personagens. Vida e ficção passam então a disputar um jogo fascinante de que o leitor é a grande testemunha.

Como tudo do Veríssimo, este livro é muito leve de ser lido. Bom pra relaxar!